Feliz aniversário são os desejos secção veteranos.
3 Maio 2008
Mais um sábado, mais uma jornada da fase final, desta feita em Leça do Balio, onde nos esperava um campo relvado (sintético), impecável, que tanto gostamos, e de fazer inveja aos que ainda possuem campos pelados.
Este jogo, nas palavras do nosso Mister, afigurava-se grande importância, onde só a vitória tinha lugar, e os seus três pontos para que a equipa não se afastasse do seu objectivo, ou seja, a final...
A equipa que alinhou de início foi:
Alexandrino (Vítor), Coutinho, Acácio, Zequita (Nandito) (Paulo Silva), Fernando, Maurício, Amândio (Augusto), Meneses(2) (Cunha), Nelo, Gomes (Durães), Mesquita (Rui).
Não jogaram: Mesquitinha.
Treinador- Valentim
Delegado- Tó Sousa
Resultado- 2-2
Contrariamente ao que tem vindo a acontecer nos últimos jogos, a equipa entra forte no jogo, concentrada, a dominar e a criar grandes dificuldades ao adversário, desta feita o Rio Tinto iniciou a partida menos bem, não pressionando o adversário, permitindo um certo domínio no meio campo, que atacava rápido pelos flancos, causando dificuldades ao reduto defensivo, onde o adversário nos cruzamentos entrava “com tudo” sem que a equipa de arbitragem mostrasse qualquer intenção de marcar falta, fosse sobre os nossos defesas ou sobre o nosso guarda-redes. Assim, não foi por acaso que nos primeiros minutos a equipa da casa tivesse oportunidades de inaugurar o marcador, valendo desta feita o nosso guarda-redes Alexandrino com excelentes intervenções. Mas o tempo foi passando, fomos acertando as posições defensivas, e com alteração que o treinador efectuou, tornamo-nos mais agressivos e criámos também algumas boas jogadas onde, uma vez mais, apenas pecamos na finalização. Antes de terminar a primeira parte existe uma falta na grande área do Leça sobre Mesquita que o árbitro não marcou e que originava grande penalidade, e que poderia alterar o resultado de 0-0 com que chegamos ao intervalo.
Na segunda parte, com as alterações que o Mister Valentim efectuou, a equipa esteve com a consistência, a força e a determinação que a tem caracterizado, partindo para cima da equipa adversária. Assim, sim… houve jogo de bom futebol, com o Rio Tinto a pressionar em todo o campo, a trocar a bola e a jogar rápido e a tornar-se senhor do jogo, vindo a inaugurar o marcador com um excelente remate de Meneses. O nosso ânimo cresceu, e entre uma ou outra falha do adversário, foi com naturalidade que chegamos aos 2-0, também pelo Meneses. A lesão de Nandito, a expulsão de Paulo Silva por falta cometida, retraiu e desorientou o Rio Tinto que se deixou surpreender sofrendo o 2-1 numa desatenção em plena pequena área. O principal objectivo caiu por terra quando, já a três minutos do tempo suplementar, num livre a 35 metros e com um pontapé de sorte, o Vítor que ao “fiar-se” no golpe de vista permite a bola bater na base do poste, ressaltar para as sua perna e entrar fraca na baliza.
Saímos tristes, tivemos o pássaro na mão e deixámo-lo fugir, nada está perdido, continuamos ser perder, e vamos é tirar partido desta lição porque o jogo só acaba quando o árbitro apita para final de jogo!